Medicina / Ciências Médicas e da Saúde Dissertações de Mestrado
|
|
|
|
Estudo das correlações entre tecido adiposo visceral abdominal e epicárdico, aterosclerose coronária e níveis circulantes de células progenitoras endoteliais
Autor:
Nuno Bettencourt de Sousa
Mestrado em Medicina e Oncologia Molecular Faculdade de Medicina
Universidade do Porto
|
Estudo das correlações entre tecido adiposo visceral abdominal e epicárdico, aterosclerose coronária e níveis circulantes de células progenitoras endoteliais |
|
|
Resumo
Introdução: Níveis reduzidos de
células progenitoras endoteliais (EPC) no sangue periférico têm sido
associados à presença de factores de risco vasculares (FRV) e doença
coronária. Mais recentemente, também a gordura epicárdica foi proposta
como um eventual marcador de risco vascular e a sua hipotética
participação activa no processo aterosclerótico coronário tem sido
sugerida. No entanto, a importância e desempenho relativo destes novos
marcadores de risco, bem como as suas relações com os FRV clássicos,
parâmetros antropométricos e a carga aterosclerótica não estão ainda bem
documentados. População e Métodos: Foram incluídos todos os pacientes sem doença coronária previamente conhecida referenciados para realização de coronariografia por tomografia computorizada multidetectores (TCMD) no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho entre Novembro de 2007 e Maio de 2008. Todos os doentes foram submetidos a 1) colheita de anamnese 2) medições antropométricas 3) medição de tensão arterial e frequência cardíaca; 4) colheita de sangue para análise e 5) TCMD (incluindo quantificação de gordura visceral, cálcio coronário e angiografia)
Resultados: Foram incluídos 215
doentes, com idade média de 58±11 anos (26-84) - 61% do sexo masculino -
e com um índice de massa corporal (IMC) médio de 28±4 kg/m
Conclusões: O volume de gordura
epicárdica correlacionou-se positivamente com o grau de calcificação
coronária e essa associação monstrou ser independente da gordura
visceral abdominal. Os níveis de EPC circulantes não se relacionaram
fortemente com as
Índice
Glossário pág. 3 1. Introdução pág. 5
1.1. Tecido adiposo epicárdico pág. 7 2. Objectivos pág. 23 3. População e Métodos pág. 24
3.1. População pág. 24 4. Resultados pág. 39
4.1. Correlações TAE, gordura visceral
abdominal CaSc. pág. 41 Correlações com CaSc, FRV e adiposidade visceral. pág. 46 5. Discussão pág. 51 5.1 Limitações do estudo pág. 58
6. Direcções futuras pág. 60
|
|