Ciências da Educação Dissertações de Mestrado
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Aprender orientando
Autor:
Marta Sofia da Veiga Moura Pereira
Mestrado em m Ciências da Educação Área de especialização em Formação de Adultos
Universidade de Lisboa Se é autor de uma tese / dissertação de mestrado ou de doutoramento envie-nos para knoow.net@gmail.com e ajude-nos a enriquecer ainda mais o nosso site. |
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Resumo
O Ensino Clínico como componente prática
formativa da Formação Inicial em Enfermagem constitui um importante
momento formativo de aquisição e (trans)formação de saberes através do
contacto precoce dos alunos com o mundo profissional. Neste sentido, a
supervisão clínica adquire um importante papel, sendo entendida como um
processo de orientação, acompanhamento e apoio ao aluno, com o intuito
de facilitar o seu processo de aprendizagem e promover o desenvolvimento
pessoal e profissional.Tomando esta ideia em consideração e aliando-se o
facto de o investigador tambémdesempenhar funções de orientação de
alunos em ensino clínico, nasceu o interesse emcompreender a
aprendizagem desenvolvida sob a perspectiva do enfermeiro orientador
(esimultaneamente prestador de cuidados directos ao utente), durante o
processo de supervisãoclínica.O estudo desenvolve-se segundo uma
abordagem qualitativa, descritiva e interpretativa.Encontra-se
organizado em três partes distintas mas interligadas. Na primeira parte
desenvolvese o enquadramento teórico de acordo com a problemática do
estudo. A segunda parte reportase à metodologia geral de investigação e
ao trabalho empírico. A terceira parte engloba a análise e discussão dos
dados obtidos através da análise de conteúdo das entrevistas
semi-estruturadas realizadas a quatro enfermeiros orientadores de alunos
em ensino clínico, prestadores de cuidados num serviço de Urgência
Pediátrica de um Hospital da área de Lisboa.Os resultados obtidos
revelam que o desenvolvimento da aprendizagem em ensino clínico
deenfermagem consiste num processo de natureza reflexiva, que tem na sua
base a experiência decada profissional, enquanto sujeito único e
singular. Outro aspecto a evidenciar é o facto de aaprendizagem ter um
cariz recíproco, ou seja os alunos aprendem, mas os seus
orientadorestambém. As aprendizagens desenvolvidas e constatadas pelos
sujeitos do estudo são de diversas naturezas, abrangendo o conhecimento
em termos teóricos, teórico-práticos, técnicos, e também
Palavras chave: Formação inicial de enfermeiros, Formação de adultos, Competências profissinais, Enfermagem, Portugal, Teses de mestrado
Índice
AGRADECIMENTOS INTRODUÇÃO PRIMEIRA PARTE: ENQUADRAMENTO TEÓRICO 1. EDUCAÇÃO/FORMAÇÃO E APRENDIZAGEM
1.1 Educação/Formação de Adultos 2. FORMAÇÃO INICIAL EM ENFERMAGEM
2.1 O que é a Enfermagem 2.4.1 O Serviço de Urgência como Ensino Clínico 3. ORIENTAÇÃO EM ENSINO CLÍNICO 3.1 Orientação e Supervisão Clínica em Enfermagem 3.1.1 Práticas de Supervisão
3.2 Papel do Enfermeiro Orientador em
Ensino Clínico SEGUNDA PARTE: METODOLOGIA GERAL DE INVESTIGAÇÃO 1. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DA INVESTIGAÇÃO 1.1 Investigação Qualitativa 1.2 A Problemática, a Questão Central e os Objectivos do Estudo 2. METODOLOGIA DO TRABALHO EMPÍRICO
2.1 Caracterização do Estudo 3. PROCEDIMENTOS DE RECOLHA E TRATAMENTO DOS DADOS
3.1 Entrevista Semi-Estruturada TERCEIRA PARTE: ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS 1. BREVE CARACTERIZAÇÃO DOS ENFERMEIROS ORIENTADORES 2. APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 2.1 Percursos de Formação
2.1.1 Formação Inicial 2.2 Percurso Profissional
2.2.1 Experiência Profissional 2.3.1 Significado da Orientação de Alunos 2.3.2 Competências do Enfermeiro Orientador 2.4 Estratégias Pedagógicas Adoptadas
2.4.1 Relação Interpessoal 2.5 Momentos Marcantes no Decorrer do Processo de Orientação
2.5.1 Momentos Positivos 3. SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS DESENVOLVIDAS PELOS ENFERMEIROS ORIENTADORES CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS (incluídos no CD que se encontra na contra-capa)
ANEXO 1 – GUIÃO DAS ENTREVISTAS
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