Psicologia

Dissertações de Mestrado

 

O sentir e o agir do psicoterapeuta
Impactos da regulação emocional na atitude terapêutica

 

Autor: Patrícia Sofia Borralho da Silva Saramago
Orientador: António José dos Santos Branco Vasco

 

Mestrado em Psicologia

Área de Especialização em Mudança e Desenvolvimento em Psicoterapia

Universidade de Lisboa
 

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O sentir e o agir do psicoterapeuta

Resumo

As variáveis do psicoterapeuta e o seu impacto na terapia constituem uma crescente área de interesse para a investigação em psicoterapia. O presente estudo procura averiguar a importância da capacidade de regulação emocional do terapeuta no seu estilo ou modo real de funcionamento, nas suas percepções de dificuldades na prática clínica e no impacto na aliança terapêutica. Neste estudo participaram trinta e nove terapeutas e trinta e um pacientes, a quem foram aplicados os instrumentos EDRS - Difficulties in Emotion Regulation Scale, DPCCQ Development of Psychotherapists Common Core Questionnaire(Orlinsky & Ronnestad, 1999) e Working Alliance Iventory Short Form (WAI-S), para os terapeutas, e a escala WAI-S para os pacientes. Os resultados revelaram que a regulação emocional tem um impacto significativo no estilo ou modo real do terapeuta e na sua percepção das dificuldades sentidas na prática clínica. Não houve relação entre o impacto da regulação emocional do terapeuta e a aliança terapêutica. Acredita-se que este estudo possa contribuir para que mais investigação possa ser realizada nesta área e para que na formação de terapeutas, se possam vir a contemplar domínios de desenvolvimento das variáveis do terapeuta que sabemos importantes no processo psicoterapêutico, a que a regulação emocional parece pertencer.

 

Palavras chave: Psicoterapeutas, Regulação emocional, Aliança terapêutica, Teses de mestrado

 

Índice

AGRADECIMENTOS
CITAÇÃO
RESUMO

ABSTRACT

Índice

Índice de Tabelas

Introdução

I PARTE – CONTEXTO DA PSICOTERAPIA

1. Contexto da psicoterapia

1.1. A Psicoterapia enquanto conceito
1.2. A eficácia da Psicoterapia
1.3. Factores responsáveis pela eficácia em Psicoterapia

1.3.1. Modelos teóricos específicos

1.3.2. Factores específicos versus factores comuns: o surgimento da Psicoterapia Integrativa

1.3.2.1. Factores Específicos
1.3.2.2. Factores Comuns

1.3.3. Investigação relativa à interacção dos factores específicos com os factores comuns

1.3.3.1 Competências clínicas do terapeuta
1.3.3.2 Princípios de mudança terapêutica

2.Variáveis do Terapeuta

2.2. Influência da pessoa do terapeuta nos resultados da terapia 2.3. Características mais relevantes da pessoa do Terapeuta para o estabelecimento da aliança terapêutica
2.4. As características do terapeuta na potenciação da eficácia das técnicas terapêuticas
2.5. Características da pessoa do terapeuta mais valorizadas pelos pacientes

3. Aliança Terapêutica

3.1. Definição da Aliança Terapêutica
3.2. A Aliança terapêutica enquanto factor comum
3.3. A Aliança Terapêutica e os ganhos do processo terapêutico
3.4. Diferenças quanto à perspectiva do terapeuta e do paciente em relação à aliança terapêutica

3.5. Valorização do paciente da relação estabelecida pelo terapeuta

4. Diferenciação Emocional e Regulação Emocional

4.1. Definição de Emoção
4.2. Emoções primárias, emoções secundárias e emoções instrumentais

4.2.1. Emoções primárias

4.2.2. Emoções Secundárias
4.2.3. Emoções Instrumentais

4.3. O processo emocional

4.3.1. Diferenciação Emocional
4.3.2. Regulação emocional

4.4. Formas de regulação emocional

5. Definição de Estilo ou Modo Real

5.1. Agência Relacional
5.2. Modo Relacional

5.2.1. Estudos Empíricos

5.2.2. Dimensões de modo relacional
5.2.3. Relação das Características do Terapeuta com a variável Modo Relacional

6. Definição de Dificuldades Percebidas

6.1. Dimensões Dificuldades do Terapeuta

II Parte – Estudo Empírico

1. CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO EMPÍRICO

1.1. Questão de Investigação
1.2. Objectivos e Hipóteses de Investigação

2. Contextualização

3. Participantes

3.1. Condições de Elegibilidade
3.2. Período de Recolha de Dados
3.3.Dimensão da amostra
3.4. Caracterização da Amostra

3.4.1. Terapeutas

3.4.2. Pacientes

4. Medidas: instrumentos utilizados no estudo

4.1. EDRS ‐ Escala de Dificuldades de Regulação Emocional

4.1.1. Constituição
4.1.2. Qualidades Psicométricas
4.2.2. Origem e desenvolvimento do DPCCQ

4.2.2.1. Versão Portuguesa do DPCCQ

4.2.2.2. Subescalas utilizadas no presente estudo

4.3. WAI‐S ‐ Working Alliance Inventory – Short Form

4.3.1. Escala Original WAI

4.3.2. Versão Reduzida – WAI‐S

4.3.2.1. Constituição

4.3.2.2. Validade

4.3.2.3. O WAI‐S enquanto instrumento de avaliação da aliança Terapêutica

4. Procedimento

4.1. Material
4.2. Tarefas propostas aos participantes
4.3. Garantias subjacentes à participação

4.4. Codificação dos cadernos recolhidos

III. Resultados

1. Características Psicométricas das Escalas
2. Medidas de Dispersão e de Tendência Central das Escalas
3. Resultados da influência da “Regulação Emocional” no “Estilo ou Modo Real” do Terapeuta

3.1. Resultados da influência da “Regulação Emocional” no “Modo Relacional” do “Estilo ou Modo Real” do Terapeuta

3.1.1. Resultados da influência da “Regulação Emocional” na sub‐dimensão afirmativa do “Modo Relacional” do Terapeuta

3.2. Resultados da influência da “Regulação Emocional” no “Estilo ou Modo Real” –
Agência Relacional

3.3. Resultados da influência da “Regulação Emocional” nas “Dificuldades” do Terapeuta na sua prática clínica

3.3.1. Resultados da influência da “Regulação Emocional” nas “Dificuldades” do Terapeuta na sua prática clínica – dimensão Dúvidas de Desempenho Profissional

3.4. Resultados da influência da “Regulação Emocional” na “Aliança” Terapêutica

Discussão e Conclusões

Referências
Anexos

 

 

TESE

Anexo_A

Anexo_B

Anexo_C

Anexo_D